Um Olhar sobre os Fundamentos Teórico-Metodológicos da Geografia Humana e seu Papel no Ensino

1.      Introdução

A Geografia Humana é uma disciplina que estuda as relações entre as pessoas e o ambiente, sendo seus fundamentos teórico-metodológicos de extrema importância para o ensino. Através do estudo da Geografia Humana, é possível compreender as diferentes formas de organização da sociedade, as relações econômicas, políticas e culturais que se estabelecem entre os grupos sociais e a natureza, além de compreender a dinâmica dos espaços urbanos e rurais.

Dessa forma, a Geografia Humana possui um papel fundamental no ensino, pois contribui para a formação de cidadãos mais críticos e conscientes da realidade em que vivem. O estudo dessa disciplina permite que os estudantes compreendam as complexas interações entre a sociedade e o meio ambiente, bem como as consequências socioambientais dos processos econômicos e políticos em curso no mundo.

Além disso, a Geografia Humana é essencial para a formação de profissionais em diversas áreas, como planejamento urbano, gestão ambiental, geoprocessamento, entre outras. Por isso, o estudo dessa disciplina é de grande relevância para o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para o mercado de trabalho.

 

1.1.Objectivos

1.1.1.      Geral:

ü  Analisar os fundamentos teórico-metodológicos da Geografia Humana e o seu papel no ensino, tendo como base a compreensão das mudanças socioeconómicas em curso e a sua influência na organização do espaço geográfico, com o intuito de contribuir para a formação de cidadãos críticos e conscientes.

1.1.2.      Específicos:

ü  Identificar as teorias e metodologias que sustentam o ensino de Geografia Humana e sua aplicação na análise das mudanças económico-sociais;

ü  Compreender como a Geografia Humana pode contribuir para a formação de cidadãos críticos e reflexivos, capazes de compreender as complexas relações entre a sociedade e o espaço geográfico;

ü  Identificar as principais dificuldades encontradas no ensino de Geografia Humana, como a falta de recursos didáticos e a abordagem superficial dos fenômenos estudados;

ü  Explorar as oportunidades oferecidas pelo ensino de Geografia Humana, como a conscientização ambiental, o desenvolvimento do senso crítico e a compreensão da diversidade cultural;

ü  Analisar as mudanças na sociedade contemporânea e como elas influenciam as relações socio espaciais, explorando as diferentes teorias e metodologias que permitem a compreensão dessas relações.

1.2. Metodologia

Para dar vida a este trabalho, recorreu-se ao método de consultas de referências bibliográficas. 



 

2.      Fundamentos teórico-metodológicos da Geografia Humana

Os fundamentos teórico-metodológicos da Geografia Humana estão pautados em diversas correntes teóricas e metodológicas que buscam compreender as relações entre a sociedade e o meio ambiente. Dentre elas, podemos destacar duas correntes:

Geografia Crítica: Esta corrente teórica se preocupa em analisar as relações de poder que se estabelecem na sociedade e como elas se refletem no espaço geográfico. Ela tem como principal representante David Harvey, que propõe a análise das contradições e conflitos presentes na sociedade e como eles se manifestam no espaço geográfico. Segundo Harvey, (2005) “o espaço é um produto social e, portanto, deve ser analisado como tal.”

Geografia Cultural: Esta corrente teórica busca compreender como as pessoas constroem e atribuem significado aos lugares. Ela tem como principal representante Yi-Fu Tuan, que defende que “o espaço é um produto da interação entre as pessoas e o ambiente, e que cada sociedade constrói uma relação única com o espaço geográfico” (Tuan, 1980).

Essas correntes teóricas, juntamente com outras, como a Geografia Ambiental e a Geografia Econômica, contribuem para a construção dos fundamentos teórico-metodológicos da Geografia Humana, permitindo o estudo das relações entre a sociedade e o meio ambiente sob diferentes perspectivas.

Geografia Econômica: Esta corrente teórica estuda as relações entre a economia e o espaço geográfico. “Ela busca compreender como as atividades econômicas se organizam e se distribuem no espaço, bem como os impactos socioeconômicos dessas atividades” (Santos, 1996).

Geografia Ambiental: Esta corrente teórica estuda as relações entre a sociedade e o meio ambiente. “Ela enfatiza os impactos ambientais das atividades humanas e a necessidade de uma gestão ambiental adequada” (Becker, 2007).

Essas correntes teóricas e metodológicas, juntamente com outras, como a Geografia Política e a Geografia Social, contribuem para a construção de um conjunto de conhecimentos que permitem a compreensão das complexas relações entre a sociedade e o meio ambiente.

Eles são essenciais para o ensino da Geografia Humana, pois permitem que os estudantes desenvolvam uma visão crítica e reflexiva sobre a realidade em que vivem, contribuindo para a formação de cidadãos mais conscientes e participativos.

 

3.      Mudanças econômico-sociais e objetivos da escola

As mudanças econômico-sociais têm um grande impacto nos objetivos da escola e na forma como a educação é concebida e aplicada. Com a globalização e a intensificação das transformações sociais e econômicas, é necessário que a escola esteja preparada para lidar com essas mudanças e garantir que seus objetivos estejam alinhados com as necessidades da sociedade contemporânea.

Nesse sentido, autores como Libâneo e Saviani destacam a importância de se pensar em uma educação que esteja voltada para a formação de cidadãos críticos e reflexivos, capazes de compreender e lidar com as transformações econômico-sociais em curso.

Segundo Libâneo (2008, p.84):

A ideia de que a escola deve ser um espaço de construção de saberes e competências necessários para o exercício da cidadania e da participação social. A educação deve ser pensada como um processo que contribui para o desenvolvimento integral do indivíduo, envolvendo tanto a dimensão cognitiva quanto a afetiva e social.

Já Saviani (1991) “destaca a importância de se pensar em uma educação que esteja voltada para a transformação social, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.” Para o autor, a escola deve ter como objetivo formar indivíduos capazes de compreender e atuar de forma crítica frente às relações sociais, políticas e econômicas em que estão inseridos.

Esses autores, juntamente com outros pensadores da educação, destacam a importância de se pensar em uma educação que esteja em consonância com as mudanças econômico-sociais em curso e que contribua para a formação de cidadãos capazes de lidar com essas mudanças de forma crítica e reflexiva.

A Geografia Humana, por sua vez, tem um papel fundamental nesse processo, uma vez que permite compreender as relações entre a sociedade e o meio ambiente em diferentes contextos, contribuindo para a formação de uma visão crítica e reflexiva sobre a realidade em que vivemos.

É importante destacar que as mudanças econômico-sociais também afetam a própria estrutura da escola e sua organização. A introdução de novas tecnologias, por exemplo, tem mudado a forma como o conhecimento é transmitido e como os alunos aprendem.

A globalização, por sua vez, tem intensificado a necessidade de se desenvolver competências e habilidades que permitam a inserção dos indivíduos no mercado de trabalho cada vez mais competitivo.

Perrenoud (1999, p.35) refere que:

A importância de se desenvolver um ensino que esteja voltado para a formação de competências, habilidades e valores necessários para a vida em sociedade.  É preciso que a escola esteja atenta às demandas do mundo contemporâneo e que seja capaz de desenvolver uma educação que contribua para a formação de indivíduos capazes de lidar com as mudanças econômico-sociais de forma crítica e reflexiva.

 

Além disso, a educação também deve estar atenta às questões sociais e culturais, garantindo que todos os indivíduos tenham acesso a uma educação de qualidade, independente de sua origem social, étnica ou cultural. Nesse sentido, Freire (2005) refere que: “a importância de se pensar em uma educação que esteja voltada para a libertação dos indivíduos, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.” p.77

Em suma, as mudanças econômico-sociais têm um grande impacto nos objetivos da escola e na forma como a educação é concebida e aplicada. É fundamental que a escola esteja preparada para lidar com essas mudanças e que seus objetivos estejam alinhados com as necessidades da sociedade contemporânea, contribuindo para a formação de cidadãos críticos e reflexivos.

A Geografia Humana, por sua vez, tem um papel fundamental nesse processo, uma vez que permite compreender as relações entre a sociedade e o meio ambiente em diferentes contextos, contribuindo para a formação de uma visão crítica e reflexiva sobre a realidade em que vivemos.

 

4.      Problemas de identidade do estatuto epistemológico da Geografia Humana no ensino

O debate em torno da identidade do estatuto epistemológico da Geografia é antigo, mas também actual. Com este conteúdo, enaltecem-se as ideias desenvolvidas no âmbito da identidade do estatuto epistemológico da Geografia e do seu ensino, a partir do estudo sobre os aspectos conceptuais referentes ao papel e objectivos da Geografia e do seu ensino, enquadrados nos pressupostos para a melhoria do ensino de Geografia em Moçambique.

Pois, num país como Moçambique, aberto ao mundo e preocupado com a reorganização espacial do seu território, a qualidade de ensino da Geografia não pode deixar de ser uma prioridade no sistema de ensino em geral. E reflectir sobre essa qualidade de ensino é manifestar o interesse de contribuir na busca de possíveis soluções sobre os problemas de âmbito espacial.

Ressalta-se o papel do factor histórico social, como via para a compreensão sobre alguns procederes que caracterizam o ensino da Geografia durante a sua evolução, interpretando algumas das suas “crenças”, algumas das quais se fundamenta a prática de ensino da Geografia em Moçambique, particularmente no 2º ciclo do Ensino Secundário Geral.

O problema da identidade do estatutos epistemológicos da Geografia tem reflexos significativos no ensino, ou seja em todo o processo de formação geográfica. Na história da evolução de ciências há referências de que não existe disciplina científica cujo conceito tenha variado tanto através dos tempos como a Geografia, muito embora mantendo sempre o mesmo aspecto de estudo, identificado com uma certa unanimidade como “o aspecto espacial”. (Zodorov et al, 1990, p.8).

Harvey, (1993) propõe a compreensão do espaço como uma construção social, que é produzido pelas relações de poder, pela luta de classes e pelas contradições do sistema capitalista. Tuan, (1983) por sua vez, em "Espaço e Lugar", enfatiza a importância da dimensão subjetiva do espaço, apontando para a necessidade de se considerar as experiências, as emoções e os sentimentos das pessoas na construção do espaço geográfico.

Santos (1978) “propõe uma crítica ao pensamento geográfico tradicional, que separa as dimensões físicas e humanas do espaço.” Para ele, a Geografia deve ser entendida como uma ciência social, que se dedica à compreensão das relações sociais e espaciais.

Além de Santos, uma outra referência importante na Geografia Humana é a obra "O Espaço Geográfico: Ensaios e Abordagens" de Roberto Lobato Corrêa. Neste livro, o autor apresenta uma análise das principais correntes teóricas da Geografia, destacando a importância do espaço geográfico na compreensão das dinâmicas sociais e culturais.

 

Por fim, é importante ressaltar que o estatuto epistemológico da Geografia Humana no ensino está em constante evolução e mudança, uma vez que as teorias e metodologias utilizadas na disciplina são dinâmicas e estão em constante transformação. Dessa forma, é necessário que os professores estejam sempre atualizados e abertos a novas abordagens e perspectivas, para garantir uma formação adequada e atualizada aos estudantes.

 

5.      Papel da Geografia Humana no ensino

A Geografia Humana desempenha um papel fundamental no ensino, uma vez que é responsável por estudar a relação entre a sociedade e o espaço em que vive. Para Carneiro, (1993, p.43) “essa disciplina permite compreender como as atividades humanas moldam e são moldadas pelo ambiente em que estão inseridas, além de investigar as formas como as pessoas interagem entre si e com o meio ambiente.”

O papel da Geografia Humana no ensino é oferecer aos alunos uma compreensão crítica e reflexiva sobre as relações entre sociedade e ambiente. Alguns dos conteúdos abordados em Geografia Humana incluem:

v  Espaço e sociedade: estudo das formas como as pessoas utilizam e transformam o espaço em que vivem, e como as estruturas sociais e políticas influenciam essas transformações.

v  Globalização: análise das mudanças econômicas, políticas e culturais que têm ocorrido no mundo nas últimas décadas e como essas transformações afetam as relações entre países, culturas e regiões.

v  Desigualdades socioespaciais: estudo das desigualdades sociais, econômicas e culturais que se manifestam no espaço urbano e rural, incluindo o acesso desigual a serviços e recursos.

v  Migração e mobilidade: análise dos processos migratórios e da mobilidade humana, e como esses processos afetam as relações entre as pessoas e as sociedades.

v  Meio ambiente e sustentabilidade: estudo das relações entre a sociedade e o meio ambiente, incluindo a análise dos problemas ambientais e as formas de promover a sustentabilidade.

 

 

5.1. Contribuições da Geografia Humana para a formação dos alunos

A Geografia Humana pode contribuir para a formação dos alunos ao possibilitar que eles compreendam e analisem a realidade em que vivem, considerando as inter-relações entre os elementos naturais e humanos em sua configuração espacial e os determinantes histórico-sociais das diversas organizações espaciais.

 

Carneiro, (1993, p.129-138). Refere que:

A geografia é uma ciência que trata dos elementos naturais e humanos em sua configuração espacial, em vista de uma explicitação relacional-interativa da construção do mundo pelo homem. Ela também defende que a geografia escolar pode contribuir para a formação de um cidadão socialmente consciente e participativo, que possa conhecer e compreender a realidade em que vive, para decisões de ação nesse meio.

 

5.2. Desafios e oportunidades no ensino de Geografia Humana

Segundo Silva & Sousa, (2020, p.2):

Desde seu reconhecimento enquanto disciplina escolar, a Geografia passa por impasses no que tange ao interesse que é capaz de despertar nos estudantes. Um dos grandes problemas reside no fato de que essa área do conhecimento é tida pelos alunos como sem grande significado e aplicabilidade em seu cotidiano, realidade que decorre de práticas distantes e abstratas por parte de muitos professores.

O ensino de Geografia Humana apresenta desafios e oportunidades que podem influenciar significativamente a formação dos alunos. Entre os desafios do ensino de Geografia Humana, podemos citar:

v  Falta de recursos didáticos: o ensino de Geografia Humana requer a utilização de recursos didáticos específicos, como mapas, gráficos e outras ferramentas de análise espacial. Muitas escolas não dispõem desses recursos, o que pode prejudicar a qualidade do ensino.

v  Abordagem superficial: a Geografia Humana abrange uma grande variedade de temas, como urbanização, desenvolvimento regional, migrações, entre outros. No entanto, muitas vezes o ensino é superficial e não aprofunda a compreensão dos fenômenos estudados.

v  Falta de contextualização: a Geografia Humana é uma disciplina que se dedica ao estudo das relações entre os seres humanos e o meio ambiente em que vivem. No entanto, muitas vezes o ensino não contextualiza os fenômenos estudados, o que pode dificultar a compreensão dos alunos.

v  Dificuldade em relacionar teoria e prática: a Geografia Humana é uma disciplina que combina a teoria com a prática. No entanto, muitas vezes o ensino não consegue relacionar os conceitos teóricos com a realidade vivida pelos alunos.

Apesar desses desafios, o ensino de Geografia Humana também apresenta oportunidades para a formação dos alunos. Algumas dessas oportunidades incluem:

v  Desenvolvimento do senso crítico: o ensino de Geografia Humana permite aos alunos desenvolver o senso crítico em relação aos fenômenos socioespaciais que ocorrem em seu entorno.

v  Conscientização ambiental: a Geografia Humana aborda temas relacionados à relação entre os seres humanos e o meio ambiente em que vivem, o que pode contribuir para a conscientização ambiental dos alunos.

v  Compreensão da diversidade cultural: a Geografia Humana permite aos alunos compreender as diferentes culturas e modos de vida presentes em diferentes regiões do mundo.

v  Desenvolvimento de habilidades espaciais: o ensino de Geografia Humana permite aos alunos desenvolver habilidades espaciais, como a leitura de mapas, a interpretação de gráficos e a análise de dados espaciais.

Dessa forma, o ensino de Geografia Humana apresenta desafios e oportunidades que devem ser considerados para que os alunos possam compreender de forma mais ampla a relação entre a sociedade e o espaço geográfico em que vivem.


 

6.      Conclusão

Bom em conclusão a Geografia Humana é uma disciplina que estuda as relações entre a sociedade e o espaço geográfico, considerando aspectos históricos, culturais, políticos e econômicos. Seu papel no ensino é fundamental para que os alunos possam compreender a complexidade do mundo em que vivem e a relação entre os seres humanos e o meio ambiente.

No entanto, a Geografia Humana enfrenta desafios em relação à sua identidade epistemológica no ensino. Isso porque, muitas vezes, ela é considerada uma disciplina de cunho descritivo e factual, sem uma base teórica sólida que possa sustentar suas análises.

Para superar esse problema, é necessário compreender que a Geografia Humana possui fundamentos teórico-metodológicos sólidos, que a tornam uma disciplina de caráter crítico e reflexivo. Além disso, é preciso reconhecer que as mudanças econômico-sociais que ocorrem na sociedade contemporânea são fundamentais para a análise da Geografia Humana e seu papel no ensino.

Nesse sentido, os objetivos da escola devem estar alinhados com a necessidade de formar cidadãos críticos e reflexivos, capazes de compreender a complexidade das relações socioespaciais que ocorrem em seu entorno. Para isso, é preciso que o ensino de Geografia Humana vá além da mera descrição de fenômenos e explore as diferentes teorias e metodologias que permitem a compreensão dessas relações.


7.      Referências bibliográficas

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Carneiro, S. M. (1993). Importância educacional da geografia. Educação em Revista, (9),  

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Saviani, D. (1991). Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses  

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Zodorov, K. et al. (1990). Geografia Sócio-Económica no Sistema de Ciências – texto de

       apoio. Maputo: INDE/Editora Escolar.

 

 

 

 

  

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